A cruz está vazia

Jesus ressuscitou, aleluia!

Essa foi a interjeição de alegria daqueles que buscavam a Jesus. Alegria por saber que nem a morte o deteve. Para a grande maioria de nós, ocidentais, a morte é a maior limitação. Para os Judeos, por outros motivos, também era. A morte encerra ciclos diferentes para cada cultura. Para uns, encerra uma etapa de evolução, que continuará com a chegada da próxima; para outros, é uma ruptura física que não mais se repetirá, para outros, ainda, é simbólica. Para os adeptos da simbologia, representa o momento de encarar as perdas, de todas as espécies e cumprir uma etapa de desenvolvimento psicossocial. 

Não me importa nesse momento o significante cultural, importa-me saber que a cruz está vazia. 

Importa-me saber que TODAS as minhas feridas foram absorvidas por ele, que o castigo que a mim estava reservado, ele sofreu. 

Importa-me que provou a todos os homens, independente de cultura, que há um amor e esse, é atemporal, incondicional, indistinto e genérico.

Temos em sua ressureição a garantia da vida, vida espiritual. Sabemos que o amor vertido em sangue foi por todos nós, não importando nossas qualidades ou preferências, nosso conhecimento ou ignorância, nossa bondade ou maldade, nossa fé ou ceticismo. Ele aceitou o castigo e nos remiu, a todos, sem predileção.

Aleluia! Aleluia! e Aleluia! a CRUZ ESTÁ VAZIA.