segunda-feira, 11 de maio de 2015

Pluralidade - quanto mais, mais




A vida é uma visão panorâmica que se estende até o infinito. Enquanto há horizonte será possível apreciar. Acredito que todos os diálogos são possíveis, tudo comunica e é capaz de se fazer ouvir. Quer seja música, poesia, texto escrito, fotografia, paisagem, novela, enfim, tudo é capaz de ser lido e se lança ao encontro de olhares.
Ai você pode estar pensando - Tá, mas e aquele programa horrível, sem cultura, de péssimo gosto e aquelas novelas ao estilo zumbi? Sim, até esses. Inclusive porque o valor se faz a partir de um juízo que trás consigo muitas cargas subjetivas, portanto, o que é cultura e o que é bom são conceito críveis.
Inclusive sou apreciadora de novelas, a tão rechaçada "cultura inútil". Também já fiz esse discurso e acreditava nele. Quando me dava ao deleite de ficar estirada no sofá o fazia a título de puro entretenimento. Hoje, não vejo apenas esse aspecto, vejo também uma função social. AIIIIIIIII credo!
KKKKKKKKKkkké gente boa, função social, repito.
Em sua maioria a arte, inclusive a novela, retrata a vida e se a vemos de forma descompassada com a realidade para nada aproveita, senão para umas boas risadas, caso tenha uma veia cômica. Entretanto, se a enxergamos como agente fomentador do pensamento, podemos traçar paralelos entre condutas inscritas no enredo. 
São diversos temas tratados ali, polêmicos, pacíficos, inovadores, reiterados, enfim, há um arsenal de possibilidades que podemos enxergar e isso não exclui sua devoção a um bom livro, ou a um período de consagração a sua crença religiosa. Não, não há hábitos ou atitudes excludentes, todos são passíveis de conciliação.
Pude recentemente observar um personagem em uma determinada novela que tem a função de assistir às famílias, mais especificamente, aos cônjuges, em seus dilemas matrimoniais. Achei superintessante a condução do autor sobre o personagem. Uma pessoa que conduz seus pacientes a refletir suas posições, atitudes, comportamentos em relação ao outro; enfrentamento de suas fragilidades ou superioridades. O bom de vê-la em ação é que não se impõe, orienta apenas.
Muitas vezes por preconceitos infundados deixamos de ver, ouvir, interagir com pessoas ou situações, ou ainda, produções, por julgá-las indignas de nossa atenção ou de nosso nível social ou cultural.
Portanto, concluo dizendo que devemos ampliar nossa visão de mundo.

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